sábado, 26 de novembro de 2011

Racismo é burrice!



Este é um vídeo que mostra muito bem a burrice que é o racismo e que isso deve acabar o quanto antes para se ter um mundo melhor e mais unido!
Alma negra

Minh’alma negra
Inda chora...
Chora a crueldade do
Preconceito.
Que há muito o mundo,
Miseravelmente,
Tem feito.

Meus olhos choram
Lágrimas de sangue
Pois só vêem dor e
Maldade...
Irmãos negros, pela cor
Subjugados,
Mundo afora humilhados.

Meu coração negro
Clama justiça ao meu povo
Milhares morrem de fome
E infinitas doenças...
Esmagados no esquecimento
Por preconceito e violência

Minh’alma negra e forte
Grita por respeito e igualdade
Não apenas
Um dia de consciência
Direitos a dignidade...
Por toda a nossa existência!

Sirlei L. Passolongo
Racismo

O homen traduz na cor
o que condiz com a sua raça
o importante é o que se faça
seja feito com amor
como manda o criador
nos caminhos da esperança
pra que a luz seja verdade
Deus criou a humanidade
a sua imagem e semelhança

O racista traz amargura
se achando no direito
todo mundo tem defeito
de pele branca ou escura
pra se ter a alma pura
é preciso confiança
sem haver desigualdade
Deus criou a humanidade
a sua imagem e semelhança

O preconceito é um ato fraco
gente ignorando gente
desconhecendo parente
chama o negro de macaco
mas vai pro mesmo buraco
e os pecados pra balança
pra se ter a liberdade
Deus criou a humanidade
a sua imagem e semelhança

Branco, preto ou nordestino
espírita, católico ou crente
rico, pobre ou deficiente
índio, caboclo ou latino
japonês,chinês, filipino
a vida é a maior herança
e amor não tem maldade
Deus criou a humanidade
a sua imagem e semelhança.

Guibson Medeiros
Poema negro

Apanhavas com vontade de cantar
choravas com vontade de sorrir
com vontade de fazer mandinga para o branco ficar bom,
para o chicote doer menos,
para o dia acabar e o negro dormir!

A resistência ao sofrimento transmite-se na alternância antitética de sofrer-cantar-chorar-sorrir, sugerindo uma disposição que se quer refazer. A prática mágico-ritual (mandinga) é evocada como recurso de atenuação da dor, que, afinal, o homem atinge com a noite e com o sono. No entanto, o tempo recompõe-se, e a esperança desponta com o novo amanhecer:

Olá, Negro! O dia está nascendo!
O dia está nascendo ou será a tua gargalhada que vem vindo?
Olá, Negro!
Olá, Negro!

Jorge Lima